domingo, 8 de janeiro de 2012

II Encontro do Grupo de Estudos

Data: 07/01/2012
Local: Livraria Saraiva - Iguatemi

Pisicanalistas (Em Formação) presentes:
            Angela
            Denilson
            Fabrício
            Lednalva
            Rose

Pauta: Leitura e Discussão do módulo: Biografia de Freud e Conteúdos Afins; Discussão dos temas monográficos.

            Na primeira reunião do ano de 2012 os integrantes do grupo de estudos: psicanálise, filosofia e Sociedade Contemporânea, discutiram sobre as informações contidas no módulo: Biografia de Freud, além de ser feito um levantamento dos temas a serem abordados nos diferentes projetos de pesquisa (monografias).
Dentro dos contextos contemporâneos pertinentes ao módulo foram discutidos alguns aspectos inerentes às primeiras abordagens de Freud, inclusive após assistirmos ao vídeo: Vida Maria, o que nos remeteu a focarmos na questão da repressão. Assistam também ao vídeo e façam seus comentários, livres!
 A análise do vídeo foi um ponto fundamental para reflexão, bem como um sujeito balizador para discutirmos pontos nos quais careciam ao grupo um maior entendimento, inclusive o contexto relacionado a repressão e sua influência na formação do indivíduo. 
Com isso, fizemos uma leitura detalhada sobre o que Freud colocou em relação ao que é a REPRESSÃO – para ele as pessoas experimentam repetidamente pensamentos e sentimentos tão dolorosos que não podem suportá-los, e como não podem expulsá-los da mente em troca expulsam do consciente para formar parte do inconsciente.
Seguindo uma linha de pensamento, ao grupo, foi necessário também refletir sobre o que de fato é o INCONSCIENTE, que, segundo Freud são vontades primitivas que estão escondidas sobre a consciência e que se manifestam nos lapsos e nos sonhos e a sua FORMAÇÃO se dá por meio dos:
1-      Atos Falhos
2-      Sonhos
3-      Chistes
4-      Sintomas no corpo
O grupo analisou a diferença entre SUBCONSCIENTE x INCONSCIENTE, ressaltando que não é correto utilizar o termo subconsciente em psicanálise, visto que o que esta no subconsciente pode se tornar consciente  enquanto o inconsciente não é possível torná-lo consciente , e só podemos acessá-los através das técnicas psicanalistas.
Deixamos claro que as abordagens feitas nos grupos de estudos são postas no site de forma singela e, a interação do leitor faz com que o assunto continue em pauta e assim possamos discorrer de forma mais dinâmica com leitores e colaborares, a partir da interação. Pois aqui é mais um espaço para aqueles que buscam compartilhar o conhecimento.

5 comentários:

  1. Caros colegas,parabéns pela poetagem. Tenho sempre comigo que o subconsciente e a porta entre o consciente e o inconsciente. Sempre faço esse desenho em minha mente..

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  2. Entendo Carmen, o que se pode chamar de Elo, uma ligação entre o consciente e o inconsciente.
    Apesar da psicanálise não usar o termo subconsciente, nada nos impede de discorrermos sobre o mesmo.
    Acredito teremos mais para nos ajudar nesta compreensão.

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  3. O interessante é que depois de ver o video Vida Maria, fica claro enterdermos o qe Freud falou sobre o inconsciente. Vimos que as "Marias", repetiam as mesmas ações passando de geração em geração uma vida tão sofrida que como não "podem mudar essa realidade" e não podem expulsá-los da mente em troca expulsam do consciente para formar parte do inconsciente.


    Angela Sena

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  4. Sinto não concordar plenamente com vocês, pois existe o inconsciente coletivo que independente de sua consciência, faz com que você repita os mesmos atos de seus antepassados.
    Grande abraço Lúcia Matos

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  5. A PSICANÁLISE DOS CONTOS DE FADAS

    Aproveito o momento para compartilhar um material bastante perninente com o assunto que será discutido no próximo encontro do grupo.Esse texto fala sobre "As histórias de contos de fadas" e de como eles são importantes para o desenvolvimento das crianças , pois ao mesmo tempo em que as divertem, também as esclarecem sobre si próprias e favorecem o desenvolvimento de sua personalidade. E longe de serem apenas histórias "inocentes", elas são autênticas obras de arte, com profundos significados psicológicos, tais como decepções narcisistas, dilemas edipianos, rivalidades fraternas, etc., a criança precisa entender o que está se passando dentro de seu eu consciente para que também possa enfrentar o que se passa em seu inconsciente. Isso, no entanto, não é alcançado através de uma compreensão racional, mas sim através de devaneios, de fantasias.

    Tanto na criança quanto no adulto, se o inconsciente é recalcado e nega-lhe passagem à consciência, a mente consciente da pessoa sofrerá intervenções de derivativos desses elementos inconscientes, que tentarão a todo custo se tornar conscientes. Mas quando esse material tem, até certo ponto, permissão de emergir ao nível de consciência e ser trabalhado pela imaginação, seus danos potenciais ficam muito reduzidos, e podem até ser colocados a serviço de propósitos positivos (sublimação).
    A história dos Três Porquinhos trata principalmente da questão “princípio de prazer versus princípio de realidade”. Ele ensina às crianças que elas não devem ser preguiçosas e fazer as coisas de qualquer maneira, pois isso pode levá-las a perecer. As casas dos três porquinhos e suas ações simbolizam o progresso do homem na história (palha, madeira e tijolos) e, psicanaliticamente, o progresso da personalidade dominada pelo id (princípio de prazer) para a personalidade influenciada pelo superego (mas essencialmente controlada pelo ego). O primeiro porquinho faz sua casa rapidamente porque quer mais tempo para brincar, quer prazer imediato (id, princípio de prazer). O segundo constrói uma casa mais elaborada, mas também de forma imprudente, porque não consegue dominar completamente o princípio de prazer. Somente o terceiro porquinho, já suficientemente maduro e regido pelo princípio de realidade, sabe adiar o momento de satisfação e despende um tempo maior para a construção de uma casa mais resistente e que lhe salvará a vida.
    Já em "Cinderela" temos representações de problemas da rivalidade fraterna,mas um outro tema muito importante dessa história é a angústia de castração, representado pela auto-mutilação das irmãs que tentam calçar o sapato de Cinderela e enganar o príncipe, cortando uma parte do próprio pé....

    Ver mais: http://www.perfeicao.org/2009/01/psicanalise-dos-contos-de-fadas.html

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