quinta-feira, 24 de maio de 2012

A RESPONSABILIDADE DOS PAIS EM RELAÇÃO AOS FILHOS DEPENDENTES QUÍMICOS

 O consumo desenfreado de drogas é um dos piores, senão o pior, impacto pelo qual um jovem e sua família podem passar. Mas para muitas famlías surge a seguinte pergunta : Até que ponto os pais tem alguma responsabilidade em relação a um filho que se torna  dependente de substâncias psicoativas? 

Foi pesquisando e procurando uma resposta para essa questão que encontrei um artigo interessante que fala que o início à dependência, dentre os mais variados motivos, está associado a um fato psicológico marcante que ocorreu em certo tempo na vida do dependente. Trata-se de um impacto sofrido pelo sujeito que busca auxílio nas drogas. Esse auxílio tem como forma a intolerância aos momentos de sofrimento. Por isso busca-se refúgio nos entorpecentes, que produzem estímulo e euforia, sensações que elevam o ego a índices maiores e fazem com que, temporariamente, o dependente lide com a perturbação.

Outra informação interessante é a classificação das categorias dos pais segundo Baurind (1968), ele divide em quatro, que são: 

Pais Competentes: demonstram confiança em si próprios, como pais e como pessoas. São confortadores e afetuosos mas estabelecem limites e padrões de conduta. Disciplinam os filhos quando esses padrões são rompidos, explicando a lógica da disciplina e tendem a não utilizar força física como punição. Exercem a autoridade sem serem autoritários. Seus filhos tendem a ser maduros, independentes, auto-confiantes e com auto estima elevada.
Pais autoritários : são os que dizem aos filhos o que fazer sem explicar as razões, estabelecem padrões de conduta rígidos sem levar em conta a necessidade dos filhos, consideram a obediência uma virtude absoluta, quando os padrões são rompidos a punição é insensata e sem explicação, não encorajam discussões. Seus filhos tendem a apresentar baixa auto-estima e dependência.
Pais negligentes : são inseguros como educadores, geralmente são afetivos e calorosos mas exercem pouco controle, como se tivessem medo de serem autoritários, organizam a familia como uma pseudo-democracia abdicando do poder de decisão e responsabilidade. Seus filhos tendem a ser inseguros, imaturos e dependentes.
Pais ausentes: manifestam rejeição através da ausência de atenção e afeto, privando a criança de limites definidos e do alimento afetivo necessário para o reconhecimento de sua própria existência. Seus filhos têm dificuldades no convívio social e é comum encontrar esse tipo de característica nos adolescentes usuários de drogas.

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http://www.plenum.com.br/plenum_jp/lpext.dll/Rev/RcivPen/7e89/28?f=templates&fn=document-frame.htm&2.0