domingo, 5 de fevereiro de 2012

4º Encontro do Grupo de Estudos

Mais uma vez nos reunimos para o nosso eventual grupo de estudos. Desta vez para focarmos nossa atenção na teoria psicanalítica, não em toda ela, é claro, mas em pontos iniciais que nos ajudarão a compreender melhor as manifestações da mente.
Retomamos a discussão sobre a teoria da estrutura tripartite da mente: Id, Ego e Superego, revendo o vídeo ilustrativo e analisando os pontos referentes a esta estrutura.
Ocorrem dúvidas, afirmações e descobertas não apenas sobre a psicanalise, mas sobre cada um de nós, porque nos colocamos, principalmente, como sujeito da analise para compreendermos melhor as abordagens e a nós mesmos.
Estaremos transcrevendo aqui alguns cometários feitos pelos estudantes durante o encontro:

Sobre o Inconsciente: 
  1. "...realmente a questão do inconsciente é intrigante... tudo que estudamos na psicanálise e nosso modo de trabalho empregado é porque acreditamos nesse inconsciente... no inacessível... nossas vivências, todas elas mergulham naquilo que chamamos de base do iceberg, o que está submerso e que se manifesta através dos sonhos, atos falhos e defesas...”
  2. "...interpretar o consciente é fácil, mas entender o que se esconde no inconsciente é um vasto campo para estudo!...”
  3. "...Freud falou que as pessoas experimentam repetidamente pensamentos e sentimentos tão dolorosos que não podem suportá-los, e como não podem expulsá-los da mente, em troca expulsam do consciente para formar parte do inconsciente.”

Outro ponto abordado foi a respeito das fases do desenvolvimento infantil, onde na maioria das vezes durante este desenvolvimento psicossexual alguns comportamentos das crianças são mal interpretados pelos pais e por terceiros, e o vídeo vai ajudar na compreensão deste processo e, segundo Freud, o desenvolvimento psicossexual não se caracteriza por uma sexualidade genital mais se apresenta em uma forma multifacetada e variada e que não tem por finalidade o relacionamento de coito e procriação. Com isso, cabe a nós, futuros psicanalistas, procurarmos entender esta diferença e estarmos preparados, quanto profissionais, à medida que estas situações chegarem aos nossos consultórios clínicos.

Outros comentários dos estudante:
Quanto as fases do desenvolvimento infantil:
  1. “...fica claro a cada fase, o quanto somos complexos e dependente de cuidados e que a orientação e o conhecimento é de fundamental importância principalmente nos primeiros anos de vida.
  2. "...sim, é verdade , por isso a importância no processo educacional, para que não matemos as fases..."
Várias outras contribuições foram feitas, bem como dúvidas e reflexões, mas postamos aqui apenas alguns pontos e deixamos para o leitor a missão de pesquisar, assistir ao vídeo e contribuir conosco nesta jornada para a construção do conhecimento deixando aqui o seu comentário.

5 comentários:

  1. Muito interessante a forma como o video mostra as fases do desenvolvimento psicossexual segundo Freud.
    Em cada fase há diferença entre as fontes e objetos de prazer, como por exemplo na fase oral e anal
    Enquanto na fase oral a região do corpo que propociona o maior prazer para o bebê é a boca e o objeto de desejo é o seio que além de alimentá-lo propociona prazer, na fase anal a região que lhe dará maior prazer será o anûns , isso devido as fezes estarem mais consistentes .
    Vale ressaltar que tanto na fase oral quanto na anal, a zona erógena não está focalizado só nos lábios e sim na zona bucofaringea e os lábios , isso na fase oral. E na fase anal a zona erógena está no conjunto da mucosa ano-reto-sigmoidiana e até a porção do sistema digestivo e da musculatura que intervém na retenção / evacuação.

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  2. Respostas
    1. Oi Denilsom.

      Fico feliz por você ter lido o comentário que fiz e ter gostado.Achei interessante você está colocando na prática o Doutor/Doutora .

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  3. A vida, assim como a sexualidade está intrinsecamente ligada ao prazer. Desde que nascemos necessitamos sentir prazer, senão nos deprimimos, adoecemos e gostar de viver. E a forma como podemos sentir prazer pela e vida é nos descobrindo e utilizando os prazeres que já existem em nosso próprio corpo, além de outros.
    Importante dizer que, algumas pessoas acabam mantendo o foco de prazer na boca, ou seja, o prazer oral neste caso se estende para a vida toda, em alguns casos isso pode ser considerado patológico, como o caso de pessoas que fumam, que mordem constantemente os lábios, chupam o dedo, que comem em demasia, já que essas são formas que algumas pessoas utilizam-se para aliviar suas tensões, ou seja, continuam a centralizar no prazer oral. Estas pessoas podem trazer consigo uma fixação pelo prazer oral por não terem atingido a maturidade psicológica para a superação desta fase por motivos diversos, como sarcasmo de um adulto, o arrancarem-lhe o alimento da boca, ou de outra pessoa na sua frente, pois esses são fatores que podem impedir que o desenvolvimento da fase oral tenha se completado. E esse processo geralmente se dá junto com o final da amamentação, embora este processo seja inconsciente, o ego começa a se estruturar a partir dessa superação.

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  4. Superação da fixação em uma fase da vida, começa a partir de estudos sobre as fases do desenvolvimento psicosexual, sendo aconselhado um acompanhamento analítico terapeutico.

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